13 julho, 2010

Bruno ganha a Copa da burrice: monta time paralelo, joga no ataque e faz gol contra


Homão bonito - 1,91 m, altura de jogador de basquete -, sorriso aberto, covinha enfeitando, nada a ver com o tal perfil lombrosiano do assassino, que se ensinava nas escolas (ainda ensinam?).
Bruno Fernandes, 25 anos, ex-goleiro do Flamengo e promessa brasileira para 2014, desde o início da Copa sul-africana não sai dos noticiários, embora não tenha feito parte da seleção do Dunga.
Bruno deu um chute na sorte que estava a lhe sorrir nos últimos anos. Montou um time de "amigos" (quem tem amigos assim, não precisa de inimigos) para jogar contra Eliza Samudio, mãe de Bruno, de apenas 5 meses, que ela tentava na Justiça provar ser filho do craque e, lógico, conseguir pensão alimentícia.
Em vez de show de bola, o craque deu um show de horror.
Como explicar tanta barbárie? Rejeição dos pais? Incapacidade de lidar com o sucesso, más companhias, vida regada a sexo e drogas, na ilusória sensação de ser semideus?
Um pouco de tudo, acrescido da complacência de uma sociedade frouxa, que só se manifesta quando o indesejado já aconteceu. Aí, Inês é morta. No caso, Eliza.
As despesas judiciais vão custar muito mais ao jogador do que pensão alimentícia e parte na herança, direitos que ele tentava driblar. De quebra, já custaram sua imagem: o ídolo festejado virou monstro execrado.
O barato sai caro.

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